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One Laudos Blog

By One Laudos 21 Mar, 2024
Acompanhando a cobertura do SXSW, um dos maiores eventos de inovação do mundo, que aconteceu em Austin, nos Estados Unidos, e soube que a Vertex, uma grande companhia da indústria farmacêutica sediada nos EUA e na Inglaterra, recebeu em dezembro licença para iniciar a fase de testes de seus tratamentos de edição genética. Isso é um passo gigante para a Medicina porque esse tipo de tratamento tem o poder de modificar o DNA humano e, com isso, curar doenças até então incuráveis. Entre essas condições, estão as doenças raras, que afetam milhões de pessoas em todo o mundo. O potencial disso é imenso. As doenças raras, muitas vezes negligenciadas pela pesquisa médica devido à sua baixa prevalência, podem ser devastadoras para os pacientes e suas famílias. Essas condições frequentemente têm origem genética e podem afetar qualquer sistema do corpo, resultando em sintomas debilitantes e, em alguns casos, morte prematura. Devido à sua raridade, os tratamentos convencionais muitas vezes não estão disponíveis, deixando os pacientes com poucas opções. É aí que entra a edição genética. Uma das ferramentas mais conhecidas e poderosas nesse campo é a CRISPR-Cas9, que atua como uma espécie de tesoura, cortando sequências específicas de DNA e permitindo a correção de mutações genéticas associadas a doenças. A terapia genética está sendo usada ainda para tratar distúrbios como a anemia falciforme, a fibrose cística, a doença de Huntington e a distrofia muscular de Duchenne, corrigindo os genes defeituosos e restaurando a função celular normal. Não por acaso a notícia da Vertex causou tanto impacto no SXSW. Ela agora tem aprovação regulamentar para curar a anemia falciforme, potencialmente fatal, e a talassemia beta. Juntas, as doenças que geralmente ocorrem por um defeito ou mutação genética, têm o poder de alterar a hemoglobina, proteína responsável por conduzir o oxigênio dentro do corpo humano. Mal posso esperar para ver o que vem por aí. Foto de Warren Umoh na Unsplash
By One Laudos 13 Mar, 2024
Estudos apresentados no ano passado mostram novas funções importantíssimas para o exame de ultrassom, por exemplo. O ultrassom transcraniano se mostrou uma ferramenta promissora para reduzir o risco de Acidente Vascular Cerebral (AVC) durante a endarterectomia carotídea, uma intervenção cirúrgica realizada para remover o acúmulo de placas de gordura nas artérias carótidas, responsáveis por fornecer sangue ao cérebro. O problema é que durante a cirurgia, placas carotídeas podem se romper, causando embolias e levando a coágulos que podem bloquear vasos sanguíneos cerebrais. Mas o ultrassom transcraniano mitiga esta questão. Ele é usado para fornecer imagens em tempo real do fluxo sanguíneo no cérebro. Durante a endarterectomia carotídea, os cirurgiões podem utilizá-lo para monitorar continuamente a presença de microêmbolos e ajustar a abordagem cirúrgica conforme necessário. Eles evitam, assim, complicações, promovem uma recuperação mais rápida e reduzem as complicações pós-operatórias. Sem contar que esta descoberta destaca a importância da colaboração entre profissionais de diferentes áreas para impulsionar inovações na Medicina. Outra novidade superinteressante é a combinação de ultrassom no pescoço e inteligência artificial, que está abrindo novos horizontes na identificação precoce de riscos cardiovasculares. Os problemas cardiovasculares, incluindo o risco de infarto, continuam sendo uma das principais preocupações de saúde em todo o mundo. Identificar fatores de risco precocemente é crucial para prevenir eventos cardíacos graves e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. O ultrassom no pescoço, também conhecido como ultrassonografia vascular, é uma técnica não invasiva que permite visualizar as artérias carótidas. Essas artérias desempenham um papel vital no fornecimento de sangue ao cérebro. Ao examinarmos as condições dessas artérias, podemos identificar o acúmulo de placas de gordura e a espessura das paredes arteriais, fornecendo informações cruciais sobre o estado da saúde cardiovascular. A principal novidade nessa história, porém, é o uso da inteligência artificial para aprimorar a análise dos dados obtidos por meio do ultrassom. Algoritmos avançados são treinados para identificar padrões sutis que podem indicar riscos cardiovasculares. Essa capacidade de processamento de dados em larga escala permite uma análise mais rápida e precisa, contribuindo para a detecção precoce de condições que poderiam levar a um infarto. No mínimo, promissor, concordam? Foto: Essa imagem foi criada por meio de Inteligência Artificial Texto: Dr. A ugusto Romão
By One Laudos 07 Mar, 2024
O tratamento CAR-T Cell, apontado como uma novidade promissora para a cura de alguns tipos de câncer. É mais um advento importante da Medicina para mitigar essa doença. Eu gosto de pensar que um dia, em breve, a gente poderá olhar para o câncer como hoje olha para a úlcera gástrica. Por muito tempo, pessoas morreram ou precisaram se submeter aos riscos de uma cirurgia e retirar um pedaço do estômago por conta dela. Com o passar dos anos, descobriram que o que a causava era apenas uma bactéria, que podia ser tratada com uma combinação de antibiótico e inibidores de bomba/antiácidos. Já o CAR-T Cell é um tratamento do tipo terapia celular, ou seja, que utiliza as próprias células do sistema imunológico do paciente para combater as células cancerígenas. As células T são extraídas do paciente e modificadas em laboratório para expressar antígenos de receptores quiméricos (que, em inglês, têm a sigla CAR), que as direcionam com precisão a células cancerígenas específicas. Essas células geneticamente modificadas são então reintroduzidas no organismo, transformando o sistema imunológico em uma verdadeira força, personalizada e eficaz, contra o câncer. Os resultados alcançados com as CAR-T cells em cânceres hematológicos, como a leucemia linfoblástica aguda B, o linfoma não-Hodgkin B e o mieloma múltiplo, já são notáveis. No mundo, cerca de 34 mil pacientes já receberam esse tratamento. O bacana foi que o Fantástico acompanhou pessoas em tratamento no Brasil e os primeiros resultados mostram que cerca de 50% dos pacientes permanecem sem a doença depois de 5 anos, e são considerados curados. Em entrevista ao programa, o doutor Vanderson Rocha, professor de Hematologia e Terapia Celular da USP, explicou as etapas do tratamento: “no Brasil temos desde o final do ano passado a possibilidade de coletar células brancas do paciente, enviar para fora do país e, lá, elas são modificadas geneticamente em laboratório durante a duas ou três semanas, e voltam para cá como um medicamento para serem, então, infundidas no paciente para se ligar ao tumor e destruí-los”. Como é possível ver, este é um tratamento altamente personalizado, e é daí que vem também a má notícia: o valor gira em torno de 300 mil euros, então ainda está longe de ser acessível para grande parte da população brasileira. Mas, como sempre acontece com as novidades da Medicina, vamos torcer para que, com o tempo, este valor se torne mais acessível e chegue ao sistema público de saúde. Uma última questão que quero abordar sobre câncer é a importância da prevenção, de fazer os exames de rotina e descobrir o quanto antes. Nada de pensar “não quero procurar para não encontrar”. O melhor é saber logo, tratar e ver começo, meio e fim da doença. Por: Dr. Augusto Romão
By One Laudos 26 Feb, 2024
A tecnologia de mRNA pode ser a resposta para a criação de uma vacina contra o câncer, mas olhem que bacana: os estudos do RNA prometem levar ainda mais benefícios para a Medicina. De acordo com a revista Nature , referência quando se trata de saúde, pelo menos três terapias baseadas na edição de RNA entraram em ensaios clínicos ou receberam aprovação para fazê-lo. “Os defensores da edição de RNA argumentam há muito tempo que poderia ser uma alternativa mais segura e flexível às técnicas de edição de genoma, como o CRISPR”, diz a reportagem. Nela, Andrew Lever, biólogo da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, fala ainda: “O RNA é agora visto como uma molécula terapêutica muito importante.” Ele tem se tornado o centro das atenções destes estudos recentes – principalmente após o desenvolvimento da vacina de COVID-19 – porque tem um papel crucial na síntese de proteínas: a informação genética codificada no DNA é transcrita em RNA mensageiro (mRNA) antes de ser traduzida em proteínas As técnicas de edição de RNA, portanto, buscam compensar mutações prejudiciais, alterando a sequência do RNA e, assim, permitindo a síntese de proteínas normais. Para completar, a edição de RNA também pode aumentar a produção de proteínas benéficas. “Ao contrário da edição do genoma CRISPR, a edição do RNA não altera os genes. Nem introduz mudanças permanentes, porque as moléculas de RNA são transitórias”, explica a reportagem. Entre os testes clínicos que já estão sendo realizados em humanos, está o da Wave Life Sciences em Cambridge, que, está explorando a edição de base única para tratar uma doença genética chamada deficiência de alfa-1 antitripsina (AATD), que pode danificar os pulmões e o fígado. A doença reduz a produção de AAT, uma proteína produzida nas células do fígado que protege os pulmões dos danos causados pela inalação de ar poluído ou outros irritantes. Em camundongos, a droga editou cerca de 50% do mRNA alvo nas células do fígado, o que, segundo a Nature, é suficiente para produzir efeitos terapêuticos. “Outra abordagem, chamada edição de exon de RNA, altera milhares de letras genéticas em uma molécula de RNA de uma só vez, em vez de alterar apenas uma letra. A edição Exon é semelhante a editar um parágrafo inteiro em vez de corrigir um erro de digitação”, explica a reportagem. Esta tecnologia é particularmente importante para doenças causadas por múltiplas mutações no genoma de uma pessoa. Empresas como a Ascidian Therapeutics, em Boston, estão aproveitando o processo para remover éxons contendo mutações e substituí-los por outros saudáveis. No mês passado, a Ascidian recebeu aprovação do FDA dos Estados Unidos para um ensaio clínico de um editor de exon que visa a tratar a doença de Stargardt, que causa perda de visão. Pessoas com a doença apresentam diversas mutações em um único gene, levando à produção de uma proteína defeituosa que normalmente protege a retina. E, agora, ganham nova esperança de cura. Por: Dr. Augusto Romão
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