Estudos apresentados no ano passado mostram novas funções importantíssimas para o exame de ultrassom, por exemplo.
O ultrassom transcraniano se mostrou uma ferramenta promissora para reduzir o risco de Acidente Vascular Cerebral (AVC) durante a endarterectomia carotídea, uma intervenção cirúrgica realizada para remover o acúmulo de placas de gordura nas artérias carótidas, responsáveis por fornecer sangue ao cérebro. O problema é que durante a cirurgia, placas carotídeas podem se romper, causando embolias e levando a coágulos que podem bloquear vasos sanguíneos cerebrais. Mas o ultrassom transcraniano mitiga esta questão.
Ele é usado para fornecer imagens em tempo real do fluxo sanguíneo no cérebro. Durante a endarterectomia carotídea, os cirurgiões podem utilizá-lo para monitorar continuamente a presença de microêmbolos e ajustar a abordagem cirúrgica conforme necessário. Eles evitam, assim, complicações, promovem uma recuperação mais rápida e reduzem as complicações pós-operatórias. Sem contar que esta descoberta destaca a importância da colaboração entre profissionais de diferentes áreas para impulsionar inovações na Medicina.
Outra novidade superinteressante é a combinação de ultrassom no pescoço e inteligência artificial, que está abrindo novos horizontes na identificação precoce de riscos cardiovasculares.
Os problemas cardiovasculares, incluindo o risco de infarto, continuam sendo uma das principais preocupações de saúde em todo o mundo. Identificar fatores de risco precocemente é crucial para prevenir eventos cardíacos graves e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
O ultrassom no pescoço, também conhecido como ultrassonografia vascular, é uma técnica não invasiva que permite visualizar as artérias carótidas. Essas artérias desempenham um papel vital no fornecimento de sangue ao cérebro. Ao examinarmos as condições dessas artérias, podemos identificar o acúmulo de placas de gordura e a espessura das paredes arteriais, fornecendo informações cruciais sobre o estado da saúde cardiovascular.
A principal novidade nessa história, porém, é o uso da inteligência artificial para aprimorar a análise dos dados obtidos por meio do ultrassom. Algoritmos avançados são treinados para identificar padrões sutis que podem indicar riscos cardiovasculares. Essa capacidade de processamento de dados em larga escala permite uma análise mais rápida e precisa, contribuindo para a detecção precoce de condições que poderiam levar a um infarto. No mínimo, promissor, concordam?
Foto: Essa imagem foi criada por meio de Inteligência Artificial
Texto: Dr. Augusto Romão
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